Apesar dos avisos, o Conselho Diretivo negou inicialmente a intenção de pedir uma exceção à tutela, mas acabou por fazê-lo formalmente a 17 de outubro, após a CT ter tornado a situação pública. O pedido, no entanto, abrange apenas o período de setembro a dezembro, deixando de fora o mês de agosto, durante o qual muitos profissionais garantiram o funcionamento dos serviços através de trabalho suplementar. No ofício enviado ao Governo, a direção do INEM chega a afirmar que o instituto se encontra “impossibilitado de ressarcir os trabalhadores” por esse período.

A CT considera esta omissão inaceitável e exige uma “clarificação urgente”, a regularização de todos os pagamentos em atraso e transparência nos critérios utilizados.

A falta de resposta poderá levar à interrupção de serviços já na próxima semana, comprometendo a capacidade de resposta da emergência médica nacional.