Com a extinção do SEF em outubro de 2023, 324 inspetores foram transferidos para a PJ, mas mantiveram-se temporariamente a apoiar a PSP nos aeroportos. O prazo para a sua transição definitiva terminaria a 29 de outubro, mas o Governo pretende agora estendê-lo.
O SPIC-PJ classifica a justificação da PSP, que alega falta de recursos humanos, como uma “falácia”. Segundo o presidente do sindicato, Rui Paiva, a PSP já formou mais elementos do que o número de inspetores que o SEF utilizava para funções mais vastas. O sindicato argumenta que o verdadeiro problema é a má alocação de recursos por parte da PSP, que estaria a empenhar agentes em investigações criminais da competência da PJ, criando um “paradoxo” em que inspetores da PJ fazem trabalho da PSP e vice-versa. O SPIC-PJ informa que, embora exista um “número bastante razoável de inspetores com vontade de se manter nas fronteiras”, não aceita a imposição de uma prorrogação a quem pretende regressar às suas funções na PJ.













