A contestação inicia-se na quinta-feira com uma greve exclusiva do pessoal não docente, convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Estado, das Autarquias e de Entidades com Fins Públicos e Sociais (STMO).
Esta paralisação poderá afetar serviços essenciais como refeitórios, portarias e apoio administrativo, levando ao encerramento de estabelecimentos de ensino. Na sexta-feira, a paralisação alarga-se a toda a Função Pública, numa greve geral convocada pela Frente Comum de Sindicatos, que abrange tanto o pessoal docente como o não docente, com o apoio de estruturas como o STAL e a FENPROF. As reivindicações centrais, partilhadas pelos sindicatos, incluem melhores salários, o reforço dos quadros de pessoal para combater a sobrecarga de trabalho e a revisão das carreiras. A Frente Comum exige um aumento salarial de 15%, num mínimo de 150 euros, e a atualização do subsídio de alimentação para 12 euros. O impacto previsto é significativo, com várias direções de escolas a alertar os encarregados de educação para a possibilidade de não reunirem as “condições de segurança” necessárias para abrir as portas. Além da educação, a greve de sexta-feira deverá afetar outros serviços essenciais, como a saúde, aumentando o impacto global da contestação.













