A ação simbólica coincide com o início de negociações entre o Governo e outras estruturas sindicais do setor. Com o objetivo de demonstrar o descontentamento face à "inércia governamental em solucionar os inúmeros problemas" dos polícias, o Sinapol programou ações de sensibilização em locais estratégicos como a Gare do Oriente, o Terminal Fluvial do Terreiro do Paço e o Aeroporto de Lisboa.
O sindicato pretende mostrar aos cidadãos que a desvalorização profissional e salarial tem como consequência "cada vez menos polícias no ativo e um número cada vez menor de candidatos à profissão", o que, na sua perspetiva, coloca em causa a segurança pública. O ciclo de protestos culmina na sexta-feira, dia em que o sindicato tem uma reunião agendada com a Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral.
No entanto, o presidente do Sinapol, Armando Ferreira, afirmou que não estará presente na reunião, optando por continuar a distribuir folhetos no exterior, justificando que não considera estes encontros como verdadeiras negociações.
O sindicato avisa que, se nada mudar, a situação dos polícias poderá agravar-se, tornando-se semelhante à dos professores e profissionais de saúde, setores também marcados por forte contestação.













