Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAM, critica a “má-fé negocial” do Governo, afirmando que a ministra Ana Paula Martins “optou pela imposição, não pelo diálogo”.

O sindicato argumenta que esta medida não resolve a falta de profissionais e, pelo contrário, poderá levar a mais rescisões de contratos no SNS. A federação alerta que esta “decisão política ameaça o SNS”, afastando os utentes dos serviços de proximidade, com o risco de encerrar serviços essenciais como obstetrícia e ginecologia. A FNAM critica ainda que o novo modelo para os Centros de Elevado Desempenho se baseia “exclusivamente em índices de produtividade”, sem qualquer valorização salarial ou progressão na carreira para os profissionais envolvidos.

A greve abrange todos os médicos do território continental e regiões autónomas, com o INEM a acordar com a FNAM serviços mínimos equivalentes aos praticados aos domingos e feriados.