A situação agravou-se na sexta-feira com a adesão da Federação Nacional dos Professores (FENPROF) à greve geral da Função Pública.

As reivindicações do pessoal não docente centram-se na exigência de uma carreira específica para técnico auxiliar de educação, uma atualização salarial intercalar e a criação de um cartão de refeição. A falta de funcionários é um problema crónico, com uma escola em Paredes de Coura a registar 100% de adesão à greve, obrigando ao envio dos alunos para casa.

O impacto foi visível em vários concelhos, incluindo Guarda, Felgueiras, Almeirim e na Madeira.

Um dos pontos mais controversos da paralisação de quinta-feira foi a denúncia do STMO de que funcionários de associações de pais estariam a substituir ilegalmente os trabalhadores em greve, nomeadamente na Escola Básica do Arneiro, em Cascais.

O sindicato classificou a situação como "ilegal", recordando que a Inspeção-Geral da Educação já se tinha pronunciado contra esta prática no passado.

A adesão dos professores na sexta-feira, enquadrada na luta geral por melhores salários e valorização das carreiras, intensificou o impacto no setor, deixando milhares de alunos sem aulas.