A principal reivindicação dos enfermeiros centra-se na questão dos suplementos remuneratórios associados à deslocação para as novas urgências regionais.
A plataforma sindical, que integra cinco estruturas, exige que este suplemento seja igual para todos os profissionais envolvidos nas equipas, alertando que o valor proposto pelo Governo não está devidamente identificado na documentação enviada. Além disso, no que diz respeito aos Centros de Elevado Desempenho, os sindicatos defendem alterações nos incentivos individuais previstos para os enfermeiros, considerando o modelo proposto pelo executivo como insuficiente.
Embora o Ministério da Saúde esteja legalmente obrigado a ouvir as estruturas representativas dos trabalhadores, os sindicatos reconhecem que as medidas “podem sempre avançar, mesmo sem o acordo dos sindicatos”.
Perante este cenário, a plataforma adverte para uma “rejeição prática dos diplomas pelos enfermeiros” se as versões atuais forem promulgadas, o que poderá paralisar um setor já considerado “instável e depauperado”.
Noutro desenvolvimento, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STSS) denunciou que, durante a greve de 23 de outubro, as administrações de várias instituições hospitalares, como o Hospital de Santa Maria da Feira, tentaram impedir a adesão dos enfermeiros, difundindo a informação falsa de que a greve teria sido desconvocada.













