Segundo os sindicatos, mais de 670 escolas fecharam portas.
Em Lisboa, estabelecimentos como a Escola Secundária Padre António Vieira e a Básica São João de Brito mantiveram-se encerrados, um cenário que se repetiu em cidades como Viseu, Covilhã, Almada e Sintra.
Feliciano Costa, da Fenprof, falou de uma “grande expressão” da greve, com escolas onde apenas um ou dois professores compareceram.
O encerramento das escolas gerou constrangimentos para muitas famílias, que se viram obrigadas a encontrar soluções de última hora para os filhos.
Alguns pais, como relatado, tiveram de levar as crianças para o trabalho ou deixá-las com outros familiares.
A questão das faltas ao trabalho por este motivo foi também levantada, com a DECO PROteste a esclarecer que, embora a lei não preveja explicitamente esta situação, a ausência pode ser considerada justificada se não houver alternativa para cuidar de filhos menores de 12 anos, embora sem direito a remuneração. Em Cascais, o sindicato denunciou que funcionários de associações de pais estariam a substituir trabalhadores em greve, uma situação que os pais negaram, afirmando que a escola em causa funcionou normalmente no dia anterior sem adesão à greve.













