Os números divulgados pelas entidades regionais e sindicatos revelam um impacto considerável na prestação de serviços públicos.
No setor da educação, a paralisação levou ao encerramento de dez escolas na Madeira e no Porto Santo. Segundo a Secretaria Regional de Educação, a adesão global dos trabalhadores escolares foi de 16,5% no turno da manhã, com 14% de participação entre os 5.817 trabalhadores escalados.
Escolas como a EB1/PE da Quinta Grande, da Pena e do Visconde Cacongo permaneceram fechadas.
Na saúde, o Serviço Regional de Saúde (SESARAM) estimou uma adesão de 43,52%, com 1.364 dos 3.134 profissionais escalados a aderirem à greve. A atividade programada foi a mais afetada, com constrangimentos na realização de análises clínicas, exames e cirurgias.
No entanto, o Sindicato de Enfermeiros da Madeira apontou para uma adesão na ordem dos 80% entre os enfermeiros, o que paralisou vários serviços.
Juan Carvalho, dirigente sindical, afirmou que o Hospital dos Marmeleiros estava a funcionar apenas com serviços mínimos.
Apesar dos constrangimentos, o SESARAM assegurou que todas as situações urgentes foram atendidas.
A adesão na região reflete o alinhamento dos trabalhadores madeirenses com as reivindicações nacionais por melhores salários e condições de trabalho.














