A adesão à greve foi descrita como muito significativa, paralisando grande parte da atividade judicial que não se enquadrava nos serviços mínimos.

Esta ação de protesto faz parte de um conjunto mais vasto de reivindicações da Frente Comum, que exige aumentos salariais de 15% (mínimo de 150 euros), a valorização das carreiras e um maior investimento nos serviços públicos. No setor da justiça, os trabalhadores queixam-se da falta de resposta do Governo às suas exigências específicas, que incluem a revisão do estatuto profissional e a contagem de tempo de serviço congelado. A paralisação dos tribunais, um dos pilares do Estado de direito, evidencia a profundidade da crise na Função Pública e o sentimento de abandono por parte dos seus profissionais. A Frente Comum, que representa os sindicatos do setor, considera que a greve é um sinal claro para o Governo de que os trabalhadores estão prontos para a luta e não aceitam a contínua degradação das suas condições de trabalho e dos serviços que prestam aos cidadãos.

O impacto da greve neste setor, juntamente com a saúde e a educação, demonstra a abrangência e a força do protesto convocado.