As principais queixas incluem “baixos salários, sobrecarga horária, ausência de pagamento de horas extraordinárias e uma carreira hierárquica desajustada”.

Os sindicatos afirmam que os polícias se sentem “esquecidos pelos decisores políticos” e exigem soluções concretas para problemas que consideram estruturais.

A contestação é partilhada por outras estruturas sindicais, como a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), que ameaça com novos protestos e considera as recentes alterações às regras de admissão na PSP “apenas um paliativo”. O maior sindicato da PSP também admite avançar com protestos, acusando o Ministério da Administração Interna de “má-fé” ao adiar a valorização remuneratória para 2027 e de não apresentar propostas concretas. A ação de protesto insere-se numa semana de luta, que inclui a distribuição de panfletos à população, com o objetivo de sensibilizar para a importância da valorização da carreira policial como garante da segurança pública.

Os sindicatos sublinham que, sem disponibilidade financeira do Governo, as negociações perdem o sentido.