A situação ameaça deixar milhares de doentes à espera de avaliações essenciais, com os médicos a ponderarem parar a sua atividade até ao início do próximo ano.
O problema não se configura como uma greve tradicional, mas sim como uma interrupção forçada do serviço por falta de financiamento.
De acordo com as notícias, dezenas de médicos receberam cartas a informar que as verbas para pagar os seus serviços se esgotaram e não serão reforçadas até ao final do ano. Esta paragem representa um grave constrangimento para os utentes que dependem destas avaliações para processos de baixa médica, atribuição de incapacidade, entre outras situações cruciais.
A suspensão da atividade das juntas médicas sobrecarrega ainda mais um sistema de saúde já sob pressão, adiando decisões com impacto direto na vida dos cidadãos. A situação expõe a fragilidade do planeamento orçamental na saúde e a dependência de 'plafonds' que se revelam insuficientes para cobrir as necessidades, criando um ciclo de incerteza para profissionais e utentes no final de cada ano fiscal.













