A situação, que se arrasta há mais de uma semana, está a comprometer gravemente o funcionamento da justiça nesta área crucial.
O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público é uma das vozes que vieram a público denunciar a gravidade do problema, que afeta de forma transversal todos os profissionais do sistema judicial.
As falhas técnicas impedem a realização de tarefas básicas, como a assinatura de notificações ou a consulta de processos, muitos deles de natureza urgente.
O Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais já exigiu uma resolução rápida por parte do Ministério da Justiça, pedindo o regresso ao sistema anterior, pelo menos de forma transitória. Este colapso operacional não é uma greve, mas representa uma paralisação de facto dos serviços, causada por uma falha de gestão do próprio Estado. A situação demonstra o impacto que a falta de investimento e de planeamento em infraestruturas tecnológicas críticas pode ter nas condições de trabalho dos funcionários públicos e na capacidade de resposta de um pilar fundamental da soberania, como é a justiça.













