A esta reivindicação junta-se uma preocupação crescente com a segurança a bordo, nomeadamente a “segurança não assegurada em situações de sobrelotação dos comboios”.

A combinação destes fatores reflete um profundo mal-estar entre os trabalhadores relativamente às suas condições de trabalho e à gestão de recursos humanos na empresa. A greve parcial, que se estenderá por 11 dias, terá um impacto significativo na mobilidade dos passageiros que dependem dos serviços de longo curso para viagens de maior distância em Portugal.

A paralisação evidencia um conflito laboral persistente na CP, centrado em questões estruturais como a organização do trabalho e a segurança, que afetam tanto os trabalhadores como os utentes.

O alegado incumprimento de acordos previamente celebrados sugere uma quebra de confiança entre o sindicato e a administração, o que poderá dificultar a resolução do conflito.