Segundo o presidente do SNCGP, Frederico Morais, os guardas estão a atingir um "ponto de rutura pelo elevado esforço a que estão diariamente sujeitos".

A situação em Alcoentre é descrita como sintomática de uma crise mais vasta, com o sindicato a criticar a gestão da direção prisional, acusando-a de dar prioridade a atividades como a produção de vinho em detrimento da segurança. A repetição de incidentes graves levou o sindicato a pedir a "intervenção direta e urgente da ministra da Justiça", alertando que a segurança nas cadeias portuguesas está em risco.

Este conflito laboral expõe a fragilidade de um setor essencial, onde a falta de investimento em recursos humanos compromete a segurança interna e a dignidade dos profissionais.