A manifestação teve como principal objetivo exigir a retirada do anteprojeto de revisão da legislação laboral, que tem sido fortemente contestado pelas estruturas sindicais.
A marcha representou uma demonstração de força da CGTP e um momento de mobilização dos trabalhadores contra o que consideram ser um retrocesso nos seus direitos. O protesto serviu de palco para diversas vozes de descontentamento, incluindo setores específicos que aproveitaram a ocasião para expor as suas próprias lutas. Exemplo disso foi o apelo à participação feito pelo Observatório de Violência Obstétrica, que alertou para o "desmantelamento do SNS", o encerramento de urgências e a desvalorização dos profissionais de saúde, ligando as suas reivindicações pela saúde materna à luta mais ampla em defesa dos serviços públicos e dos direitos laborais. Esta convergência de causas demonstra que a contestação às alterações laborais transcende as questões contratuais, abarcando uma preocupação mais vasta com o futuro do Estado Social. A manifestação, que antecedeu os contactos para uma possível greve geral conjunta com a UGT, funcionou como um primeiro aviso ao Governo, mostrando a capacidade de mobilização sindical e a determinação em travar as alterações legislativas propostas.














