A paralisação, que registou uma adesão de 98% no primeiro dia, visa exigir que o novo concessionário do serviço, a empresa ITAU, cumpra o acordo de empresa que estava em vigor. Segundo o sindicato que representa os trabalhadores, a nova empresa concessionária recusa-se a aplicar as condições estabelecidas no acordo anterior, uma posição que a estrutura sindical classifica como "ilegal e uma afronta aos trabalhadores".
As reivindicações são claras e focam-se na manutenção de direitos adquiridos ao longo de anos de luta. Entre as exigências estão o respeito pela carga horária de 35 horas semanais e oito horas diárias, o pagamento do trabalho ao sábado e domingo com um acréscimo de 25%, e um subsídio de refeição diário de 11,50 euros e 13 euros.
Para além da paralisação, os trabalhadores mantêm uma vigília permanente, demonstrando a sua determinação em não ceder nas suas reivindicações.
A greve afeta diretamente o serviço prestado aos passageiros dos comboios de longo curso da CP, que ficam privados do serviço de bar durante as suas viagens, e evidencia um conflito laboral decorrente de uma mudança de concessionário, uma situação recorrente em serviços concessionados pelo Estado.














