O principal catalisador para a greve é o pacote de mais de 100 alterações à lei laboral, que os sindicatos consideram um profundo retrocesso nos direitos dos trabalhadores.

O Sindicato da Aviação, por exemplo, descreveu as propostas como um "ataque direto à dignidade do trabalho" e à "própria democracia sindical".

A contestação abrange medidas como as alterações à licença de amamentação e ao luto gestacional.

O objetivo declarado da paralisação é enviar um "sinal ao Governo" para que recue e retire o anteprojeto da discussão, refletindo um clima de elevada tensão social e a determinação das estruturas sindicais em travar o que consideram ser uma precarização das condições de trabalho.

A mobilização conjunta dos setores público e privado visa maximizar o impacto da greve e demonstrar uma oposição ampla e transversal às políticas laborais do executivo.