A paralisação foi motivada pela recusa do novo concessionário em cumprir o acordo de empresa que estava em vigor, o que levou a um impasse nas relações laborais. A greve, que começou no dia 6 de novembro, é acompanhada por uma vigília permanente, sinalizando a determinação dos trabalhadores em lutar pela manutenção dos seus direitos adquiridos. O sindicato do setor explicou que a decisão de avançar para a paralisação por tempo indeterminado surgiu após o novo empregador se ter recusado a aplicar as condições estabelecidas no acordo coletivo, que regula as relações de trabalho e protege os direitos dos funcionários. A adesão quase total à greve no seu primeiro dia indica um forte apoio à iniciativa e resultou na supressão dos serviços de bar na maioria dos comboios de longo curso da CP.
Este conflito laboral ilustra as dificuldades que podem surgir durante a transição de concessionários de serviços, onde os trabalhadores frequentemente enfrentam incerteza sobre a manutenção das suas condições contratuais. A exigência central não é a negociação de novos benefícios, mas sim o cumprimento de um acordo já existente, o que torna a posição dos trabalhadores uma defesa de direitos previamente estabelecidos.














