Fenprof Contesta Alterações ao Concurso Extraordinário de Professores

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) manifestou a sua oposição às alterações propostas pelo Ministério da Educação ao concurso extraordinário de vinculação, exigindo que não haja cortes no número de vagas e que os direitos dos candidatos já inscritos sejam salvaguardados. O concurso extraordinário para a colocação de professores tornou-se um novo ponto de atrito entre a Fenprof e a tutela. O conflito centra-se na decisão do Ministério da Educação de rever a portaria que define as 1.800 vagas disponíveis, com o objetivo de reforçar algumas disciplinas em detrimento de outras, mas sem alterar o número total de lugares. A Fenprof contesta veementemente esta abordagem, argumentando que qualquer ajustamento não pode resultar na eliminação de vagas já anunciadas, o que prejudicaria as expectativas dos professores que já submeteram as suas candidaturas com base nas regras iniciais. A estrutura sindical propõe que, em vez de uma redistribuição, se proceda a um reforço das vagas nas áreas consideradas necessárias, sem penalizar as restantes.

A decisão do ministro de prolongar o prazo de candidaturas até ao dia 21 é vista como uma consequência da polémica gerada.

A posição da Fenprof reflete a preocupação constante com a estabilidade e a previsibilidade dos processos de recrutamento, num setor marcado pela precariedade e pela carência de docentes, e demonstra a sua determinação em defender os direitos dos professores em processos concursais que consideram pouco transparentes ou injustos.

Em resumo

A Fenprof opõe-se à revisão das vagas do concurso extraordinário de professores, recusando qualquer corte nos 1.800 lugares anunciados. A federação sindical defende que as alterações não podem prejudicar os candidatos que já concorreram e propõe um reforço de vagas em vez de uma redistribuição, num contexto de contestação às decisões do Ministério da Educação.

Artigos

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