Esta ação unificada sublinha a gravidade com que os sindicatos encaram as reformas, gerando um intenso debate público sobre a sua oportunidade e impacto.

A decisão da UGT de se juntar à CGTP foi aprovada por unanimidade em secretariado nacional, refletindo um forte consenso interno.

A central sindical afirma que o Governo não lhe deixou alternativa, embora se mantenha disponível para negociar.

Segundo a UGT, um novo documento apresentado pelo executivo foi considerado "não é suficiente", prometendo levar a contestação para a rua.

A greve é vista como um momento histórico, sendo a primeira a unir as duas maiores centrais sindicais desde o período da 'troika', o que demonstra a magnitude da oposição às políticas laborais em perspetiva.

Em contrapartida, o Governo, através do Ministro da Presidência, criticou a paralisação, considerando-a incompreensível e prematura, dado que a legislação ainda não foi finalizada nem apresentada no Parlamento.

O ministro argumentou que o executivo tem demonstrado "abertura séria ao diálogo" e que a greve irá "prejudicar a vida de tantos milhões".

Esta divergência de posições evidencia um clima de confronto entre o poder sindical e o Governo, com implicações políticas e sociais significativas para o país.