A elevada taxa de adesão demonstra um descontentamento generalizado entre os funcionários da empresa.
As principais reivindicações são a atualização das categorias profissionais, o aumento dos subsídios de alimentação e de turno, e a revisão global do contrato coletivo de trabalho. Os trabalhadores sentem-se "revoltados" pela ausência de negociações ao longo de mais de uma década e meia, período no qual as condições económicas e o custo de vida sofreram alterações profundas. Este conflito laboral numa das maiores empresas do setor de bebidas em Portugal expõe as dificuldades que os trabalhadores enfrentam para que os seus contratos acompanhem a evolução económica e a inflação. A greve surge como uma medida de pressão para forçar a administração da Sumol Compal a regressar à mesa de negociações e a abordar as reivindicações que têm sido ignoradas por um longo período, procurando garantir condições de trabalho mais justas e adequadas à realidade atual.














