A situação coloca em risco a estabilidade de milhares de trabalhadores do setor social na região autónoma. Este conflito laboral, embora ainda não se tenha materializado numa greve, revela a precariedade financeira que afeta o setor social açoriano, largamente dependente de transferências do governo regional.

O sindicato acusa a existência de falhas de financiamento e exige "garantias imediatas" para proteger os trabalhadores, sublinhando a importância dos seus serviços para a comunidade.

A tensão levou a uma resposta por parte das entidades governamentais.

Face à preocupação manifestada pelas Misericórdias com a sua situação económico-financeira, o Instituto da Segurança Social dos Açores confirmou a disponibilização de uma verba de 1,7 milhões de euros destinada a três respostas sociais.

Entretanto, as IPSS e as Misericórdias estão a ultimar um acordo sobre os vencimentos.

Este episódio ilustra a vulnerabilidade dos trabalhadores do setor social e a necessidade de um financiamento público estável e previsível para garantir a continuidade dos apoios prestados à população.