A paralisação visou protestar contra a estagnação das condições laborais e salariais, centrando-se na exigência de negociação de um novo contrato coletivo de trabalho. O principal ponto de discórdia é a falta de atualização do contrato coletivo, que, segundo os trabalhadores, não é negociado há 16 anos, desde 2009.

Esta longa paragem nas negociações resultou numa desatualização das categorias profissionais e numa estagnação dos rendimentos, o que levou os operários a um estado de revolta.

As reivindicações concretas da greve incluem não só a atualização das carreiras, mas também o aumento dos subsídios de alimentação e de turno, considerados insuficientes face ao custo de vida atual.

A elevada adesão à paralisação demonstra o descontentamento generalizado entre os funcionários e a urgência que atribuem a estas matérias.

A ação de protesto coloca pressão sobre a administração da Sumol Compal para retomar o diálogo social e responder às exigências dos seus trabalhadores, que lutam por melhores condições após mais de uma década e meia sem atualizações contratuais significativas.