Esta situação levou o Governo a criar um mecanismo de adiantamento de salários, ao qual recorreram menos de 50 dos 363 funcionários afetados. A causa direta do atraso foi um "shutdown" do governo dos EUA, que se prolongou por 43 dias e impediu a transferência de fundos para o pagamento dos salários dos trabalhadores civis portugueses na base militar.
Perante a dificuldade financeira das famílias, foi implementada uma solução de emergência para adiantar os vencimentos em atraso.
No entanto, a adesão a este mecanismo foi relativamente baixa, com menos de 50 trabalhadores a solicitarem o adiantamento.
A situação expõe a vulnerabilidade destes funcionários a constrangimentos políticos e orçamentais de outro país.
Apesar da resolução do "shutdown" atual, persiste o receio entre os trabalhadores de que uma nova paralisação possa ocorrer a partir de 1 de fevereiro, o que demonstra a incerteza e a precariedade associadas a este vínculo laboral dependente da administração norte-americana.













