As negociações entre as IPSS, as Misericórdias e o governo regional parecem estar a chegar a um ponto crucial.

O Instituto da Segurança Social dos Açores confirmou a disponibilização de uma verba de 1,7 milhões de euros destinada a três respostas sociais, um movimento que pode ajudar a desbloquear o impasse.

No entanto, o sindicato mantém a pressão, argumentando que os atrasos e as incertezas no financiamento público têm sido recorrentes e prejudicam gravemente os trabalhadores do setor social.

A principal preocupação das Misericórdias e outras IPSS reside na sua própria situação económico-financeira, que, segundo alegam, as impede de cumprir atempadamente as suas obrigações salariais sem o apoio garantido do governo. O sindicato exige garantias imediatas para proteger os trabalhadores, que desempenham um papel essencial na comunidade, mas que enfrentam uma precariedade decorrente das falhas no sistema de financiamento do setor social na região autónoma.