A posição foi defendida durante o 45.º Congresso Nacional da organização, que decorreu em Alcobaça, e assinala um potencial ponto de viragem na contestação do setor a nível nacional.
O presidente da LBP, António Nunes, declarou que os bombeiros não podem continuar a aceitar "diagnósticos sucessivos" sem que sejam apresentadas "soluções claras e consensuais" para os problemas estruturais que afetam as corporações.
A discussão sobre uma possível paralisação surge num contexto de dificuldades financeiras crescentes para as associações de bombeiros, que enfrentam despesas extraordinárias com alimentação, combustíveis e reparação de viaturas, estimadas em cerca de 20 milhões de euros só este ano. Esta potencial greve, de âmbito nacional, distingue-se da paralisação em curso dos Sapadores de Lisboa, refletindo um descontentamento mais vasto que abrange tanto os bombeiros profissionais como os voluntários. A LBP pretende que o Governo reconheça a importância do seu papel e avance com medidas concretas que garantam a sustentabilidade das corporações e a valorização de quem serve na linha da frente da proteção civil.













