A ação visa pressionar o Governo a adotar um plano para o fim dos combustíveis fósseis até 2030.
A "Greve Climática Estudantil" consiste numa série de ações de desobediência civil, agendadas para a semana de 18 a 22 de novembro. A principal reivindicação dos estudantes é que o Governo apresente e implemente um plano concreto para a eliminação total do uso de combustíveis fósseis em Portugal até 2030.
Os jovens ativistas acusam o executivo de inação e de não proteger o seu futuro perante a emergência climática. A estratégia de protesto adotada foca-se na disrupção do quotidiano das instituições de ensino.
Um dos exemplos mais visíveis ocorreu no Liceu Camões, em Lisboa, onde dezenas de estudantes fecharam os portões da escola com cadeados, impedindo o início das aulas.
Durante a manifestação, os estudantes entoaram cânticos e usaram tambores para chamar a atenção para a sua causa.
O movimento prometeu que esta seria apenas a primeira de várias ações semelhantes ao longo da semana, com o intuito de paralisar escolas por todo o país. Esta abordagem reflete uma crescente urgência e frustração por parte da juventude em relação às políticas climáticas, evoluindo de marchas para táticas mais disruptivas, na tentativa de forçar uma resposta governamental.













