A semana de protestos dos utentes dos transportes públicos evidencia uma insatisfação generalizada com a qualidade, disponibilidade e fiabilidade dos serviços em Portugal.
O MUSP critica os sucessivos governos pela incapacidade de resolver os problemas do setor.
Os protestos não se limitaram aos grandes centros urbanos, estendendo-se a áreas suburbanas e ao interior do país, o que sugere que as dificuldades são sistémicas.
Foram planeadas ações específicas para maximizar a visibilidade e o contacto com o público, como a distribuição de documentos informativos em importantes interfaces de transporte, nomeadamente no Cais Fluvial de Cacilhas, em Almada, e na estação de comboios de Campanhã, no Porto. A realização de um protesto em Mértola, no distrito de Beja, demonstra também a preocupação do movimento com a falta de opções de transporte adequadas nas regiões de menor densidade populacional. A mensagem central do protesto é um apelo a um maior investimento e atenção política para garantir a mobilidade de todos os cidadãos, argumentando que o estado atual dos transportes públicos não constitui uma alternativa viável ao transporte individual e prejudica a vida quotidiana da população.













