Os funcionários relatam viver num clima de medo e insegurança.
A reivindicação por mais segurança surge após uma série de incidentes alarmantes em que pelo menos quatro repartições de Finanças na região da Grande Lisboa foram alvejadas durante a noite. Estes ataques geraram um forte sentimento de medo entre os trabalhadores, que se sentem vulneráveis nos seus locais de trabalho. O testemunho de um funcionário, citado nos artigos, ilustra a ansiedade vivida: “Qualquer pessoa pode entrar ali com uma arma.
Não temos segurança nenhuma”.
O STI adotou uma posição firme, exigindo publicamente medidas concretas por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
O sindicato mostrou-se surpreendido e desapontado com o facto de a administração da AT não ter abordado publicamente estas preocupações nem implementado melhorias de segurança visíveis. Este protesto não se trata de uma greve, mas de uma exigência vocal para que o Estado proteja os seus funcionários, argumentando que a situação atual é inaceitável e compromete a segurança de quem trabalha em serviços públicos. Os incidentes são vistos como uma escalada grave, passando de ameaças verbais para ataques físicos contra propriedade do Estado, pondo em perigo direto os trabalhadores.













