A convocatória para a greve geral surge como uma resposta unificada dos trabalhadores à proposta de revisão da legislação laboral apresentada pelo Governo.
A CGTP já formalizou a entrega do pré-aviso de greve, enquanto a UGT, que também confirmou a sua participação, admite a possibilidade de estender a paralisação por dois dias, dependendo do decorrer das negociações. O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) foi uma das estruturas a anunciar a sua adesão, subscrevendo os objetivos de luta pelo aumento dos salários e pela melhoria dos serviços públicos. A contestação centra-se em medidas que, segundo os sindicatos, representam um retrocesso nos direitos dos trabalhadores, como a simplificação dos despedimentos.
A reação do Governo tem sido de abertura ao diálogo, especialmente com a UGT.
A ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, embora considerando a greve “grave”, garantiu que o Governo vai “dar o tempo que a UGT pediu” para apreciar o anteprojeto, sem definir prazos.
Esta postura sugere uma tentativa de evitar a paralisação através da negociação, embora os sindicatos se mantenham firmes na sua posição, argumentando que a proposta governamental não oferece uma base negocial aceitável, representando apenas “recuos” nos direitos adquiridos.














