A paralisação teve uma adesão a rondar os 60%, com particular expressão nos setores da educação e da saúde. Segundo o secretário-geral da Fesinap, a adesão foi mais forte na zona norte do país.
O impacto fez-se sentir em hospitais, centros de saúde e escolas, embora tenham sido decretados serviços mínimos para assegurar as funções essenciais. As reivindicações dos trabalhadores são claras e centram-se em quatro pontos principais: a retirada imediata da proposta de reforma laboral, que a Fesinap considera "um retrocesso de mais de 20 anos"; o fim da discriminação sindical que acusam o executivo de praticar; a exigência de uma reunião urgente com o Governo para debater as alterações; e a participação efetiva da Fesinap nas negociações laborais. Esta ação de protesto reflete um profundo descontentamento dos trabalhadores da administração pública perante as alterações propostas, que temem uma precarização das suas condições de trabalho e uma perda de direitos adquiridos.














