A contestação centra-se no que os sindicatos consideram ser um "retrocesso profundo nos direitos laborais e sociais".
A UGT já formalizou a sua posição com a entrega do pré-aviso de greve, enquanto diversas estruturas setoriais confirmaram a sua adesão, sublinhando a vasta mobilização.
A Federação Nacional da Educação (FNE) anunciou que se juntará à paralisação, antecipando um forte impacto no setor educativo. De igual modo, a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, um barómetro industrial significativo, deliberou aderir à greve, sinalizando o descontentamento no setor automóvel.
O especialista em questões laborais Paulo Marques antecipa que a greve geral será "um dia em que os sindicatos vão medir a sua força", evidenciando a importância do evento como um teste ao poder reivindicativo do movimento sindical.
Em contraponto, a presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), Patrícia de Melo e Liz, apelou ao diálogo, afirmando: "Que haja diálogo, que haja abertura de espírito".
A convergência de diferentes setores, desde a educação à indústria, indica a profundidade do descontentamento e a potencial dimensão do impacto económico e social da paralisação.














