A marcha, organizada pelos grupos Greve Climática Estudantil e Climáximo, sublinhou a urgência da transição energética, apesar de a meta ser considerada irrealista por especialistas.

O protesto, que segundo uma das notícias reuniu cerca de 200 pessoas, percorreu as ruas da capital com o objetivo de pressionar o governo e a sociedade a adotarem medidas mais drásticas para combater as alterações climáticas. A participação de diversos setores da sociedade, como o académico e o da saúde, evidencia uma crescente consciencialização sobre os impactos da crise climática. No entanto, os artigos ressalvam que a meta de eliminar os combustíveis fósseis em pouco mais de quatro anos é vista como inexequível pela comunidade de especialistas, o que levanta questões sobre o pragmatismo das exigências dos ativistas. A manifestação insere-se num movimento global de desobediência civil que procura acelerar a ação política, mesmo que as suas reivindicações desafiem os calendários tecnológicos e económicos atualmente previstos para a descarbonização.