A paralisação, que registou uma adesão global reportada entre 60% e 80%, visou contestar o pacote laboral do Governo e exigir a inclusão do sindicato nas negociações.
A greve, convocada pela Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESINAP), teve um impacto significativo em todo o território nacional, demonstrando a forte oposição dos trabalhadores ao pacote laboral proposto pelo Governo. Com uma adesão que os sindicatos estimaram em cerca de 80%, particularmente elevada na região Norte, a paralisação visou não só contestar as alterações à lei laboral, mas também exigir a participação da FESINAP nas negociações.
Os setores mais afetados foram a Educação e a Saúde.
Centenas de escolas encerraram, deixando alunos sem aulas em cidades como Porto, Beja e Braga, onde uma escola básica reportou um 'impacto total'. Nos serviços de saúde, o cenário foi de constrangimentos generalizados, com centros de saúde a funcionar 'a meio gás', como o de Sete Rios em Lisboa, que se encontrava 'a meia luz', e o adiamento de milhares de consultas e cirurgias.
Outros serviços da administração central, como a Segurança Social e as Conservatórias do Registo Civil, também sentiram os efeitos da greve. Apesar do impacto, alguns hospitais, como o de Faro, relataram uma 'normalidade possível' no seu funcionamento, garantindo os serviços mínimos.
A FESINAP, perante a forte mobilização, reforçou a sua posição e exigiu uma reunião urgente com o Governo para discutir as suas reivindicações.













