A paralisação visa contestar as propostas de revisão da lei laboral do Governo, consideradas um grave retrocesso nos direitos dos trabalhadores. A crescente agitação laboral em Portugal culminou na convocatória desta greve geral, um movimento que une diversos sindicatos contra as propostas de revisão do Código do Trabalho.
A FNE já confirmou a sua adesão, classificando as medidas propostas como um 'retrocesso profundo nos direitos laborais e sociais'.
Esta visão é partilhada por outros setores, como o da aviação, onde pilotos e tripulantes de cabine ponderam juntar-se à paralisação, recusando um pacote laboral que, segundo afirmam, 'fomenta a precariedade'.
A perspetiva de uma greve de larga escala gerou reações no seio empresarial. Patrícia de Melo e Liz, presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), apelou ao bom senso, sublinhando a importância do diálogo: 'Que haja diálogo, que haja abertura de espírito'.
A greve geral perfila-se, assim, como um teste significativo para o Governo, que enfrenta uma frente sindical unida e determinada a travar as reformas laborais.













