A companhia aérea atuará com base nos serviços mínimos acordados com as estruturas sindicais.

A participação dos pilotos na greve geral, embora enquadrada num protesto mais vasto e não dirigida especificamente às companhias aéreas, tem um impacto direto e visível na conectividade do país.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) fez questão de sublinhar que "cumprirá os serviços mínimos que vierem a ser fixados", numa tentativa de mitigar os transtornos para os passageiros. No entanto, a decisão da TAP de suspender as reservas para o dia da paralisação revela a antecipação de um cenário de caos operacional, com voos cancelados e aeroportos congestionados.

Esta medida proativa visa gerir as expectativas dos clientes e evitar um colapso logístico.

A situação ilustra a vulnerabilidade de setores estratégicos como a aviação a movimentos de contestação laboral de âmbito nacional. A greve geral, convocada pela CGTP e UGT, transcende as reivindicações setoriais e afeta a mobilidade de milhares de pessoas, demonstrando o poder de uma paralisação concertada para pressionar o poder político e económico. A garantia de serviços mínimos será crucial para equilibrar o direito à greve com a necessidade de manter ligações essenciais.