A paralisação, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Alimentação, Bebidas e Similares, teve como objetivo a melhoria das condições laborais e a defesa dos direitos dos profissionais deste setor.

A greve no setor social açoriano destaca uma luta laboral específica e regional, focada numa reivindicação histórica de muitos setores em Portugal: a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, à semelhança do que acontece na função pública. Esta exigência visa não só melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, mas também alcançar uma maior equidade entre diferentes áreas do mercado de trabalho.

A paralisação afeta um setor crucial para a coesão social, responsável pelo apoio a idosos, crianças e outras populações vulneráveis, o que confere à ação de protesto uma visibilidade e um impacto social consideráveis. A ação sindical demonstra que, para além das grandes questões nacionais como o pacote laboral, existem focos de descontentamento localizados que procuram respostas para problemas concretos e setoriais.

O sucesso e as repercussões desta greve poderão influenciar futuras negociações coletivas no terceiro setor, não só nos Açores mas também noutras regiões do país onde as mesmas disparidades se verificam.