Esta decisão, tomada em plenário, representa um importante reforço para a paralisação nacional.
A decisão dos trabalhadores da Autoeuropa de se juntarem à greve geral de 11 de dezembro, aprovada por unanimidade num plenário que contou com a participação de cerca de mil trabalhadores, constitui um dos mais fortes sinais de contestação às alterações à legislação laboral propostas pelo Governo.
A presença dos secretários-gerais da UGT e da CGTP no plenário sublinha a importância estratégica desta adesão, unindo um dos maiores polos industriais do país à frente sindical nacional.
A moção aprovada reflete a convicção de que é "impossível ficar indiferente ao pacote laboral do Governo", que, segundo os sindicatos, precariza as relações de trabalho. A paralisação na fábrica de Palmela tem o potencial de interromper completamente a produção de uma das maiores exportadoras nacionais, amplificando drasticamente o impacto económico da greve.
Esta adesão não é apenas simbólica; representa a mobilização de um setor vital da economia portuguesa, demonstrando que o descontentamento com as políticas laborais transcende a administração pública e se enraíza no coração da indústria. A unanimidade da votação revela um consenso notável entre os trabalhadores sobre a necessidade de resistir às mudanças propostas, transformando a Autoeuropa num bastião da contestação no dia da greve geral.













