Em simultâneo, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) assegurou o cumprimento dos serviços mínimos que forem definidos.

A greve geral de 11 de dezembro, convocada pelas centrais sindicais CGTP e UGT, gerou uma resposta proativa por parte da TAP, que decidiu bloquear a compra de viagens para essa data, uma medida destinada a mitigar o caos operacional e a incerteza para os passageiros.

A companhia aérea informou que a sua operação se baseará nos serviços mínimos acordados com as estruturas sindicais, procurando um equilíbrio entre o direito à greve e a necessidade de manter ligações essenciais.

Do lado dos trabalhadores, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) veio a público garantir que "cumprirá os serviços mínimos que vierem a ser fixados", demarcando a sua posição.

O sindicato fez questão de esclarecer que a paralisação "não constitui uma contestação dirigida às companhias aéreas nem, muito menos, aos passageiros", inserindo-a no contexto mais vasto da luta nacional contra as alterações à lei laboral.

Este acordo de serviços mínimos estende-se também a outras empresas do setor, como a Sata e a SPdH (ground handling), indicando uma negociação concertada para minimizar os danos colaterais da greve no setor dos transportes aéreos, que é particularmente sensível a paralisações. A situação ilustra a complexa dinâmica de uma greve geral, onde empresas estratégicas e sindicatos têm de navegar os requisitos legais e as expectativas do público.