O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional chegou a um acordo com o Ministério da Justiça sobre o pagamento de horas extraordinárias, levando à desconvocação da sua participação na greve geral de 11 de dezembro. Esta negociação bem-sucedida representa um desenvolvimento significativo no panorama da contestação laboral da administração pública. Num desenvolvimento que contrasta com a crescente mobilização para a greve geral, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), a maior estrutura representativa do setor, alcançou um acordo de última hora com o Ministério da Justiça, levando à desconvocação da sua participação na paralisação de 11 de dezembro. O ponto central da negociação foi o pagamento integral das horas extraordinárias, uma reivindicação antiga da classe que o Governo se comprometeu a satisfazer.
Este acordo, formalizado com a marcação de uma data para a sua assinatura no ministério, foi suficiente para que os guardas prisionais abdicassem do protesto.
A decisão surge após um período de tensão, durante o qual o sindicato ameaçava aderir à greve geral caso as suas exigências, que incluíam também o reforço da segurança nas cadeias, fossem ignoradas.
O sucesso desta negociação setorial demonstra a capacidade do Governo para desmobilizar focos de contestação específicos através de acordos direcionados, mesmo perante uma convocatória de greve de âmbito nacional. Para os guardas prisionais, a resolução desta questão representa uma vitória importante, conseguida sob a pressão da paralisação iminente, e ilustra como reivindicações concretas podem ser resolvidas através do diálogo, evitando a adesão a um protesto de contornos mais generalistas.
Em resumoApós um período de negociação e a ameaça de adesão à greve geral, os guardas prisionais chegaram a um acordo com o Ministério da Justiça para o pagamento integral das horas extraordinárias. Este entendimento levou à suspensão da participação na paralisação nacional, resolvendo uma das principais reivindicações da classe.