A paralisação é motivada por propostas governamentais no âmbito laboral, gerando a definição de serviços mínimos e a adesão de importantes estruturas sindicais. A paralisação geral, marcada para o dia 11 de dezembro, surge como uma resposta a propostas governamentais, nomeadamente o pacote laboral 'Trabalho XXI'.
Segundo o Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup), estas medidas facilitam os despedimentos, constituindo o principal motor para a adesão de professores do ensino superior e investigadores à greve.
Para além desta contestação específica, o sindicato aproveita a ocasião para reavivar 'reivindicações antigas' da classe, demonstrando um descontentamento mais vasto que transcende a nova legislação.
A abrangência da greve é notória, com previsões de forte impacto em múltiplos setores.
O setor dos transportes é apontado como o que será 'mais afetado', embora os artigos não detalhem quais os serviços específicos que sofrerão perturbações.
No setor da saúde, a gravidade do impacto esperado levou à intervenção do Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES), que decretou serviços mínimos.
Estes serviços essenciais incluem o atendimento em situações de urgência, a realização de tratamentos de quimioterapia, a prestação de cuidados paliativos e a execução de pensos, garantindo a assistência a doentes em situações críticas. A adesão de um setor altamente qualificado como o do ensino superior e investigação, em conjunto com serviços essenciais como a saúde e os transportes, sinaliza uma mobilização ampla e transversal contra as políticas do Governo. A falta de mais detalhes sobre as negociações, a reação do público ou outras medidas governamentais para além dos serviços mínimos limita uma análise mais aprofundada das possíveis consequências da paralisação.













