Esta mobilização antecipa perturbações significativas em serviços essenciais, nomeadamente no transporte ferroviário, e motiva reações imediatas por parte do Governo.
A aproximação da paralisação já se faz sentir nos alertas emitidos por empresas públicas e nas movimentações sindicais.
A CP - Comboios de Portugal antecipou que a greve geral irá provocar perturbações na circulação de comboios entre quarta e sexta-feira, demonstrando o impacto direto no quotidiano dos cidadãos.
A empresa pública já informou que os clientes com bilhetes adquiridos para os dias da greve poderão solicitar o reembolso ou a troca gratuita, uma medida que visa mitigar os transtornos para os passageiros.
A dimensão do protesto foi amplificada com o anúncio de que o sindicato dos motoristas de Matérias Perigosas e Mercadorias irá aderir à paralisação, um setor estratégico cujo envolvimento tem o potencial de afetar cadeias de abastecimento e a distribuição de bens essenciais, como combustíveis.
A adesão deste sindicato, a apenas dois dias do início da greve, sinaliza um forte alinhamento e descontentamento no setor dos transportes. No setor da saúde, a adesão dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) acrescenta uma camada de complexidade e preocupação, dado o seu papel fundamental na resposta a emergências médicas. A reação do executivo foi célere, com a Ministra da Saúde a agendar uma reunião com os representantes dos TEPH para o final da tarde, na sede da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, no Porto. Este encontro sugere uma tentativa do Governo de dialogar e, possivelmente, negociar soluções para evitar a paralisação num serviço crítico.
As causas específicas que motivam a greve geral não são detalhadas nos artigos, mas a adesão de setores tão distintos aponta para um descontentamento generalizado.













