A paralisação, que começou a sentir-se na noite de quarta-feira, afeta milhares de passageiros que dependem destes serviços para as suas deslocações diárias.

A dimensão do impacto da greve é visível em múltiplos setores dos transportes. No Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, foram cancelados mais de 60 voos até às 8h30 da manhã, um número que reflete a adesão dos trabalhadores do setor da aviação.

Nos transportes ferroviários, a CP alertou para perturbações a partir da noite anterior à greve, garantindo serviços mínimos mas prevendo um funcionamento muito limitado, o que levou a empresa a oferecer o reembolso dos bilhetes para as viagens afetadas.

O transporte fluvial entre o Barreiro e Lisboa também foi severamente afetado, com passageiros a aguardar no terminal a contar com os serviços mínimos, sendo que um popular expressou a sua resignação à CMTV ao afirmar: “Já não haverá mais nenhum”.

Com o metro encerrado, a pressão recaiu sobre os autocarros, que se tornaram uma das poucas alternativas, resultando em longas filas e estações rodoviárias sobrelotadas.

A circulação rodoviária em importantes vias como a VCI também foi afetada.

A adesão dos motoristas de matérias perigosas à greve, anunciada dois dias antes, acrescenta uma camada de complexidade e potencial de disrupção na cadeia de abastecimento, embora os detalhes sobre o impacto específico desta adesão não sejam mencionados nos textos.

As causas da greve e as reivindicações dos trabalhadores não são detalhadas nos artigos fornecidos.