Esta participação alargada demonstra a transversalidade do descontentamento e amplifica o impacto da paralisação a nível nacional.
Na Função Pública, a paralisação teve contornos particulares, com a indicação de que poderia estender-se para além do dia de greve, com os trabalhadores a regressarem ao trabalho apenas na semana seguinte. Esta situação tem o potencial de afetar o funcionamento de múltiplos serviços do Estado, embora os artigos não especifiquem quais. No setor da saúde, foram reportados constrangimentos em hospitais, um dado preocupante que sugere que a prestação de cuidados de saúde foi afetada, embora a extensão e a natureza desses constrangimentos não sejam detalhadas. O setor da proteção civil também foi atingido, com os Bombeiros Sapadores de Lisboa a operarem em serviços mínimos.
A greve começou a afetar os turnos que se iniciaram na noite de quarta-feira, véspera da greve, o que demonstra um planeamento antecipado para garantir a adesão à paralisação sem comprometer totalmente a resposta a emergências. A adesão destes setores críticos, que garantem o funcionamento do Estado e a segurança dos cidadãos, confere uma dimensão acrescida à greve, sinalizando que as razões para o protesto são partilhadas por uma vasta gama de profissionais do setor público.
As reivindicações específicas de cada um destes grupos não são, no entanto, mencionadas nos textos.









