A mobilização, convocada por diversas estruturas sindicais, paralisou setores vitais como os transportes, a saúde e a educação.
A greve geral, convocada pela CGTP e UGT, foi uma resposta direta ao projeto de lei da reforma laboral apresentado pelo Governo, com as centrais sindicais a descreverem a adesão como "massiva".
No dia seguinte, vários sindicatos independentes da Função Pública deram continuidade ao protesto com uma nova paralisação, mantendo a pressão sobre o executivo e prolongando o impacto nos serviços públicos.
Os efeitos fizeram-se sentir de norte a sul do país, com constrangimentos significativos em hospitais, escolas, serviços de recolha de lixo e transportes.
A UGT chegou a admitir a possibilidade de uma nova greve caso o Governo não recue nas suas intenções relativas ao código do trabalho.
A contestação em dois dias consecutivos demonstrou a amplitude do descontentamento, unindo diferentes setores e estruturas sindicais em torno de reivindicações comuns, paralisando a rotina de milhares de cidadãos e empresas e colocando em evidência a capacidade de mobilização dos trabalhadores em setores essenciais da sociedade portuguesa.









