Os efeitos da greve começaram a sentir-se na véspera, com a CP a cancelar 229 comboios entre as 00h00 e as 16h00 de quarta-feira. No dia da greve geral, as supressões continuaram, com estações como a de Campanhã, no Porto, a operar com uma fração mínima das viagens previstas. O caso mais paradigmático foi o do Metro de Lisboa, que anunciou o encerramento total das estações a partir da meia-noite, uma medida justificada pela empresa com a incapacidade de garantir a segurança dos passageiros num meio subterrâneo sem um número adequado de trabalhadores. Esta decisão do tribunal arbitral, que não fixou serviços mínimos de circulação, foi condenada pela administração do Metro por ter um impacto "particularmente gravoso" na mobilidade.

Outros transportes, como os barcos no Tejo, também funcionaram apenas com serviços mínimos, obrigando os passageiros a longas esperas e a procurar alternativas, como os autocarros, que registaram filas extensas.