A UGT admitiu a possibilidade de uma nova paralisação caso o governo não recue nas suas intenções.
A narrativa sindical foi consistente ao longo do dia de protesto, com a CGTP a falar numa "adesão massiva" e a Federação dos Médicos a descrever a mobilização no seu setor como "uma resposta massiva", com níveis de adesão superiores a 90%. A principal reivindicação que uniu as centrais sindicais foi a oposição ao projeto de lei da reforma laboral do Governo. A contestação foi suficientemente forte para que a UGT admitisse publicamente que uma nova greve poderia ser convocada se o executivo não reconsiderasse as suas políticas.
Sindicatos setoriais, como a Fenprof na educação, também reportaram números de adesão muito elevados, com o seu secretário-geral, José Feliciano Costa, a afirmar que a "esmagadora maioria" das escolas no distrito de Lisboa estavam encerradas. A manifestação na Avenida dos Aliados, no Porto, reuniu centenas de pessoas, com forte presença de profissionais dos transportes, saúde e educação, materializando nas ruas o descontentamento expresso através da paralisação laboral.









