Os sindicatos do setor relataram uma adesão muito forte, paralisando a atividade letiva em muitas regiões.

O setor da educação foi um dos mais visivelmente afetados pela paralisação.

Segundo Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos, a "maior parte das escolas públicas não estão abertas". Os dados sindicais corroboraram esta perceção, com a Fenprof a avançar que só na Grande Lisboa fecharam mais de 500 escolas e que em concelhos como Oeiras, Seixal e Sintra, a totalidade dos estabelecimentos de ensino encerrou. A paralisação não se limitou aos professores, envolvendo também o pessoal não docente, o que inviabilizou o funcionamento de muitas escolas que, de outra forma, poderiam ter permanecido abertas.

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação não forneceu dados oficiais sobre o impacto da greve, deixando a avaliação da sua dimensão a cargo das estruturas sindicais e das reportagens no terreno.

A situação gerou constrangimentos para inúmeras famílias, que se viram obrigadas a encontrar soluções alternativas para os seus filhos.

A contestação no setor da educação não se esgotou na greve geral, com a ameaça de novas paralisações nos dias seguintes a manter a instabilidade no funcionamento das escolas.