A elevada adesão dos trabalhadores, incluindo pilotos, provocou perturbações significativas no tráfego aéreo nacional e internacional.

A paralisação resultou no cancelamento de "cerca de 400 voos", segundo uma das fontes noticiosas, um número que reflete a dimensão do impacto.

Só no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, pelas 8h30 da manhã, já se contavam mais de 60 voos cancelados nos painéis informativos.

Helder Santinhos, presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), apontou para uma adesão de 80% nos aeroportos, afetando não só a TAP mas também outras companhias aéreas.

Em resposta à greve, algumas transportadoras, como a Emirates, optaram por cancelar preventivamente os seus voos de e para Lisboa. Em contrapartida, companhias como a easyJet e a Ryanair conseguiram realizar mais voos do que o previsto nos serviços mínimos, recorrendo a chefias ou a tripulações de outras bases que não aderiram à greve.

A situação gerou incerteza e longas esperas para milhares de passageiros, transformando os aeroportos portugueses em focos de constrangimento durante o dia de protesto.